Radiação pode conservar a PIMENTA mais tempo
Uma das pimentas mais apreciadas pelos brasileiros, de picância e aroma suaves, é foco de pesquisa que está sendo realizada na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/Esalq) e no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (USP/CENA). A qualidade e os fatores que afetam a conservação da Capsicum baccatum var. Pendulum, conhecida popularmente como ‘Dedo-de-Moça’, ainda são pouco conhecidos, embora seu valor nutricional, econômico e social no Brasil e no mundo seja de grande importância.
O estudo pretende prolongar a vida útil da pimenta in naturae em polpa com aplicação da radiação gama. O estudo é realizado pela doutoranda Regina Célia Rodrigues de Miranda Milagres e orientado pela professora Solange Guidolin Canniatti Brazaca, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) da Esalq.
Segundo ela, “as pimentas do gênero Capsicum estão entre as especiarias mais consumidas e mais valorizadas na culinária mundial como temperos”. As pimentas são geralmente comercializadas na forma de conservas, molhos ou desidratadas. Esses produtos são adicionados de sal ou outros conservantes químicos e às vezes passam por processamento térmico, o que pode contribuir para a redução do valor nutricional e sensorial. Assim, a utilização de polpa de pimenta pura será uma alternativa para o consumidor que busca por produtos mais saudáveis.
“Pesquisas tem indicado a irradiação como uma técnica economicamente viável, bem como fisicamente segura para a conservação de alimentos”, completa. A irradiação na polpa da pimenta apresentou boa resposta quanto a conservação, segundo a pesquisadora. O próximo passo será a realização de análises físico-químicas, nutricionais, microbiológicas e sensoriais.
Radiação pode conservar a PIMENTA mais tempo
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quarta-feira, maio 08, 2019
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