Estudo diz que comidas picantes reduzem em 13% o risco de
mortalidade.
Se você é daqueles que têm preferência por comida com um
toque de pimenta, pode comemorar. Mais uma pesquisa acaba de concluir que o
hábito resultaria em uma vida mais longa – principalmente por proteger contra
infarto e derrame. Os achados são da Universidade Vermont, nos Estados Unidos,
e foram baseados no acompanhamento de mais de 16 mil pessoas por cerca de 20
anos.
Ainda não se sabe exatamente de que forma as pimentas agem
para garantirem mais aniversários. Mas, segundo os autores do trabalho, há
algumas boas hipóteses no ar. Por exemplo: acredita-se que a capsaicina,
substância responsável pela ardência do alimento, influencia em mecanismos
capazes de evitar a obesidade e modula o fluxo sanguíneo. Além disso, parece
que alteraria a flora intestinal — e, hoje, o estado da microbiota é encarado
como indicador de saúde.
Essa não é a primeira pesquisa a estabelecer esse elo. Em
2015, cientistas das universidades de Pequim, na China, e Harvard, nos Estados
Unidos, encontraram evidências de que um cardápio picante era sinônimo de maior
expectativa de vida. Eles descobriram que apimentar o prato só uma ou duas
vezes por semana já diminuía em 10% o risco de morte.
Na época, em entrevista para a SAÚDE, o professor Liming Li,
da Universidade de Pequim, comentou que não é de hoje que esse alimento ou seus
componentes ativos são associados à melhora da inflamação, à redução da gordura
corporal e a um perfil de colesterol e triglicérides mais equilibrado — fatores
que definitivamente contribuem para a longevidade. “No entanto, pouco se
conhece sobre os mecanismos que justificam esses efeitos. Precisamos de mais
estudos para esclarecê-los”, disse o epidemiologista.
COMA PIMENTA PRA VIVER MAIS
Reviewed by Confraria da Pimenta
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terça-feira, maio 21, 2019
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